JUCA - O PULO DO GATO - Biocombustíveis, alimentos, meio ambiente....

Boa tarde gente!
Antes de mais nada queria parabenizar todas as mães do mundo! Pena que não sei onde minha mãe biológica está, mas recebo muito carinho e amor dessa minha mãe humana de criação! Parabéns para as minhas duas mães!

Bom, hoje lendo o NY Times com meu pai (aliás, também vi que o Massa ganhou o GP da Turquia) vimos um editorial que fala sobre a preocupação americana sobre os biocombustíveis. Nos EUA há incentivos para a produção de biocombustíveis e o carro chefe deles não é a cana-de-açúcar como no Brasil, mas o milho.

http://www.nytimes.com/2008/05/11/opinion/11sun1.html?_r=1&ref=opinion&oref=slogin

A preocupação começa por aí, pois com a crise de alimentos, desviar o milho (uma das bases alimentares de todo mundo) para transformar em combustível é de certa forma complicado. Nos EUA um quarto da produção de milho vira biocombustível, com isso com certeza afeta de alguma forma o suprimento desse alimento.

Outro fator importante é que apesar da maioria ainda achar que os biocombustíveis melhoram o meio ambiente e o aquecimento global (dizem que pelo menos o saldo zera, pois o que se polui queimando o combustível é compensado pela fotossíntese do milharal), vários analistas alertam que o biocombustível (principalmente do milho) pode na verdade acelerar o aquecimento global. A explicação é que ao produzir e incentivar a produção em escala industrial, a tendência é que fazendeiros comecem a usar áreas intocadas para a produção de milho, isso gera um desequilíbrio ambiental e com a queima do combustível, o aquecimento global pioraria.

A solução dada estaria no corte de incentivo ao biocambustível produzido com milho e incentivo de produção de biocombustíveis de segunda geração, que seriam produzido à partir de celulose que viriam de restos de madeira, restos de plantas, etc.

Essa solução citada ajudaria na manutenção de áreas hoje intocadas, permitiria o uso do milho para a alimentação e ajudaria na questão do aquecimento global.

Já no Brasil a discussão é diferente, a cana-de-açúcar não é um alimento essencial como o milho, mas sem dúvida gera também o desmatamento de áreas (em diferentes proporções) e de certa forma poderia ser substituída por outras fontes de energia, como já citadas pelo texto, ou ainda mais limpas como a energia solar, a eólica, dentre outras.
De certa forma há muita propaganda (principalmente do governo) sobre fontes de energia limpa alternativas, mas pouco incentivo real para o desenvlvimento de novas técnicas de obtenção com mais eficiência.

Ronronados a todos!